Como estou construindo minha consultoria
- Gisele Maria Arcanjo
- 26 de nov.
- 2 min de leitura
Atualizado: 27 de nov.
Construir a minha própria consultoria tem sido um processo tão desafiador quanto gratificante. Depois de publicar, no mês passado, meu texto sobre a descoberta vocacional, senti que este seria o momento perfeito para compartilhar a etapa seguinte dessa caminhada: como estou estruturando, na prática, o projeto profissional que sempre imaginei para mim.

Ao longo dos últimos anos, reuni experiências, formações e inquietações que me aproximaram cada vez mais do universo da consultoria. Mesmo antes de atender o primeiro cliente, percebi que esse período inicial — entre o planejamento, o estudo e a organização — é fundamental para construir uma base sólida, ética e responsável. É aqui que eu defino não apenas o que vou oferecer, mas como quero atuar no mundo.
Quando decidi transformar meu conhecimento em um serviço, a primeira etapa foi voltar às perguntas essenciais: Por que faço isso? O que desejo gerar no outro? Qual impacto quero deixar no campo da Gestão de Documentos e na Arquivologia?
Essas reflexões me ajudaram a formular um propósito claro: contribuir para que organizações, profissionais e estudantes tenham acesso a práticas de gestão documental seguras, educacionais e comprometidas com a memória institucional.
Criar o site, revisitar minha trajetória, pensar na identidade da marca e estruturar serviços foram passos mais profundos do que eu imaginava. Exigiram disciplina, paciência e coragem para me colocar como protagonista da minha própria história profissional.
A consultoria nasceu do desejo de orientar, apoiar e formar. Por isso, fiz questão de que meu espaço digital refletisse esse compromisso — com textos claros, acessíveis e tecnicamente fundamentados.
Mesmo antes de iniciar atendimentos, dediquei tempo à criação de uma metodologia coerente com a área de Arquivologia e com a minha forma de trabalhar. Revisei normas, retomei autores que me marcaram na graduação e no mestrado, atualizei materiais, desenhei fluxos e preparei instrumentos que me ajudassem a atuar com segurança e organização desde o primeiro projeto.
Essa etapa, embora silenciosa, é uma das mais importantes. É nela que eu fortaleço a base do que pretendo oferecer.
Começar algo novo traz uma mistura curiosa de sensações: entusiasmo, insegurança, responsabilidade e, acima de tudo, uma alegria tranquila de estar construindo algo que faz sentido. Ao olhar para essa fase inicial, percebo que ela carrega uma potência especial: é o momento em que os sonhos encontram forma, método e direção.
Ainda estou dando os primeiros passos com a consultoria, mas cada decisão tomada até aqui reforça a certeza de que escolhi um caminho que honra a minha trajetória e os valores que construí ao longo desses anos na Arquivologia.
Sigo em frente com a intenção de contribuir, ensinar e crescer — preparando com cuidado o terreno para as oportunidades que virão.


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